CPU e GPU juntas (Foto: Reprodução)
Entenda como a GPU trabalha
Para entender como a GPU trabalha, e a importância de sua atuação, basta pegar como exemplo um computador com uma tela cuja resolução máxima alcança 1366 x 768 pixels, valor bastante comum em notebooks atuais.
Para entender como a GPU trabalha, e a importância de sua atuação, basta pegar como exemplo um computador com uma tela cuja resolução máxima alcança 1366 x 768 pixels, valor bastante comum em notebooks atuais.
Tal tela, não importa quantas polegadas tenha, é formada por uma
largura de 1366 pixels (pontos) e altura de 768 pixels (pontos). Isso
significa que o display tem um total de 1.049.088 pixels para serem
iluminados. Cada ponto desses tem uma coordenada, uma determinada cor e
comportamento. Quem gerencia tudo isso é a GPU.
Esses milhões de pontos estão em constante mutação, como em um jogo ou
durante a exibição de um filme em tela cheia. A placa gráfica coordena o
espetáculo por trás dos panos, administrando as variadas situações a
que cada ponto estará vinculado em termos de luminosidade e cor em
instantes muito curtos.
Dedicadas e embutidas
Existem dois grandes grupos de placas de vídeo. As mais simples,
destinadas ao usuário comum, e as mais poderosas, voltadas para gamers e
entusiastas de hardware.
Placas embutidas
O termo “placa” pode soar um pouco deslocado, uma vez que, na verdade, não há uma placa de vídeo. O que acontece é que o processador gráfico, normalmente chamado de GPU (sigla para Graphics Processor Unit, ou “unidade de processamento gráfico), é embutido dentro de outro chip. Existem duas alternativas, ao menos no mundo dos PCs: AMD ou Intel. Com a chegada do Windows 8 para processadores ARM isso mudará.
O termo “placa” pode soar um pouco deslocado, uma vez que, na verdade, não há uma placa de vídeo. O que acontece é que o processador gráfico, normalmente chamado de GPU (sigla para Graphics Processor Unit, ou “unidade de processamento gráfico), é embutido dentro de outro chip. Existem duas alternativas, ao menos no mundo dos PCs: AMD ou Intel. Com a chegada do Windows 8 para processadores ARM isso mudará.
Nos computadores atuais, a GPU é montada no interior dos processadores.
Isso permite que o consumidor que não faz questão de uma placa de vídeo
ultra poderosa – e cara – abra mão deste equipamento e entregue o
encargo do processamento gráfico do computador à CPU.
Antiga GPU da SIS. (Foto: Reprodução)
Passado
Antigamente, os processos de manufatura e as arquiteturas de
processadores não eram tão refinados. Por conta disso, computadores que
dispensavam placas gráficas dedicadas traziam uma GPU soldada na
placa-mãe.
Placas dedicadas
Há, basicamente, dois tipos de placas de vídeo: modelos para jogos e
modelos para profissionais de edição de vídeos e de modelagem
tridimensional. Em termos de placas dedicadas, são também duas marcas
disputando o mercado global: Nvidia, com as GeForce para gamers e Quaddro para profissionais, e a AMD, com as Radeon para gamers e as FirePro para profissionais.
É possível associar a placa de vídeo dedicada a um minicomputador
acoplado no seu computador. Assim como a placa-mãe, ela necessita de
alimentação de energia própria, apresenta sistema de resfriamento ativo
por meio de ventiladores, capacitores e circuitos diversos. Além disso,
assim como o computador em si, dispõe de bancos de memória randômica e
de um microprocessador altamente especializado: a GPU.
Modelos para gamers
No
mercado de jogos e entusiastas, Nvidia GeForce e AMD Radeon disputam
palmo a palmo a atenção dos consumidores (Foto: Divulgação
Os modelos de placas para gamers são mais capacitadas do que as GPUs
embutidas nos processadores, tendo em vista que carregam recursos mais
aprimorados. Enquanto o processador necessita de diversos outros
controladores e precisa se encarregar de muitas funções, a GPU tem
dedicação exclusiva ao processamento gráfico.
Modelos profissionais
Os modelos profissionais são placas capacitadas para trabalhar com
grandes e pesadas manipulações de softwares de edição ou de vídeo. No
começo do texto, imaginamos a situação de uma GPU que precisa cuidar de
um espaço de 1366 x 768 pixels.
Entre
os modelos voltados para os profissionais, Nvidia e AMD se enfrentam
com as linhas Quadro e FirePro, respectivamente (Foto: Divulgação)
É aí que entram as Quaddro e FirePro. O exemplo acima pode ter sido um
pouco exagerado, mas dá uma dimensão do tipo de aplicação para as quais
estas placas são pensadas.
Você pode pensar: se elas são tão poderosas, devem rodar jogos melhor
do que as GeForce e Radeon. Na verdade, em alguns casos, em capacidade
de processamento, elas até são mais fortes, mas perdem na hora de rodar
um game por não oferecem o mesmo nível de sofisticação de software e de
adequação às ferramentas com as quais os jogos são criados.
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