O iPod nano, em todas as suas gerações, sempre foi um aparelho com bom funcionamento que apresentava um aspecto de produto "básico", principalmente se comparado com seus irmãos iPod touch. A Apple, porém, parece ter mudado isso com o lançamento do seu último modelo: desta vez, o nano não parece mais um aparelho simples, mas simplesmente uma versão do iPod touch para quem gosta de dispositivos bem portáteis.
Design
A aparência da mais recente versão do iPod nano é muito bem trabalhada. Com cores metalizadas bem vibrantes e agradáveis e um formato que remete diretamente aos principais produtos da Apple, o player pode ser descrito como um iPhone 5 ultraportátil e colorido. Sua telinha de 2,5 polegadas se encaixa perfeitamente na harmonia do desenho, juntamente com o pequeno botão Home. Só à vista ele já se mostra um aparelho bem interessante.
O grande destaque do design, no entanto, é a leveza do modelo. Apesar de ser bem pequeno, é difícil imaginar que o mp3 player possa ser tão leve quanto ele é. Tanto que segurá-lo na mão pela primeira vez causa bastante surpresa. No bolso da calça, por exemplo, ele é totalmente imperceptível.
A desvantagem do iPod, porém, é que ele é muito feminino. Não só pelo visual colorido e bonitinho, mas principalmente pelo seu tamanho. Ser compacto é bom, mas o aparelho é tão pequeno que em mãos grandes ele se torna totalmente desconfortável. Tentar usá-lo só com uma das mãos é um suplício, principalmente para os homens.
Tela
É difícil encontrar um aparelho com um display tão pequeno - 2,5 polegadas - e uma resolução e iluminação tão boas. Mesmo sendo um aparelho destinado prioritariamente ao áudio, a tela do iPod nano é surpreendente: prepare-se para ter vontade até de assistir vídeos, mesmo com uma janelinha bem pequena - pois pela qualidade do display, vale a pena.
A resposta dos toques na tela são outro destaque. Tudo acontece tão rápido que até assusta. Ao colocar uma música para tocar, por exemplo, você dá o toque no seu título e imediatamente ela já está chegando aos seus ouvidos. Dá até a impressão de que o dispositivo já sabia o que você iria fazer antes de você mesmo.
Som
O áudio dos iPods sempre foi o principal atrativo da marca. O nano mantém a tradição, e traz um som de muita qualidade e alto volume. As opções de equalização do áudio, com diferentes estilos musicais - Rock, Jazz, Pop, etc - e os "boosters" - como o destinado a aumentar o grave das músicas, por exemplo - também são ótimos para modificar a "cara" do seu som de acordo com sua preferência.
Se não bastasse o som natural de qualidade do iPod, ele ainda acompanha os bons fones EarPods, lançados pela própria Apple juntamente com o aparelho. Os EarPods, aliás, também já ganharam um review pelo TechTudo. Os acessórios combinam perfeitamente com o dispositivo, proporcionando um som cristalino e com boa separação de todos as frequencias - graves, médias e agudas.
Funcionalidades
O grande ponto negativo do iPod nano é o fato de o mp3 player ser um aparelho com sistema e funções completas, mas não ter algumas tecnologias essenciais nos dispositivos móveis atualmente. No caso, as grandes ausências estão no Wi-Fi e na câmera fotográfica.
Não que um reprodutor de áudio precise desses recursos para ser bom, mas o iPod nano apresenta boas funções - álbum de fotos, de vídeos, reprodutor de podcasts, etc - mas se limita a obter dados somente por Bluetooth - que no iOS é muito limitado - e conectando o aparelho ao iTunes do computador.
Logo, esses recursos ausentes não vão atrapalhar o uso do iPod nano, mas com uma tela tão bonita e um desempenho impressionante, vão acabar fazendo falta em algum momento - ainda mais porque o iPod touch, irmão mais velho do nano, possui todos eles.
Bateria
A bateria também não é um forte do nano. Enquanto os iPods antigos duravam várias horas de uso frequente, o novo modelo da Apple desaponta bastante. Com a carga cheia, não espere conseguir ouvir mais de 4 horas de músicas - a média, na realidade, são cerca de 3 horas. Bem pouco para um reprodutor de músicas tão portátil, mas bastante justificado por toda a complexidade do sistema, da tela e do hardware do modelo.
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