terça-feira, 21 de maio de 2013

Quais inovações podem aparecer nos próximos smartphones? Confira

Tecnologia Smart Scroll, Air Gesture, PureView, Siri... cada lançamento de smartphone costuma trazer novidades guardadas pelas fabricantes. Com elas, os aparelhos deixaram de servir apenas para ligações e se transformaram em uma espécie de PCs de bolso. Entretanto, o que esperar dos sucessores do iPhone 5Galaxy S4Lumia 920 e outros?



O Galaxy S4 no lançamento da Samsung, em Nova York



1. Telas grandes para todos
Os smartphones com telas de mais de 4 polegadas chegaram para ficar e já estão presentes desde modelos de entrada, como o Xperia J, até os tops de linha Galaxy S4 e Lumia 925. Na última MWC, por exemplo, a maioria dos smartphones apresentados possuíam telas grandes. Exemplos de modelos não faltam.
Anunciado em abril, a linha Galaxy Mega investiu em displays gigantes para os padrões do mercado: 5,8'' e 6,3 polegadas. Os novos foblets da Samsung são maiores até que o Galaxy Note 2, de 5,5 polegadas. No Brasil, o Galaxy Grand Duos, modelo dual-chip lançado este ano, também investiu em uma telona: 5 polegadas.
Até a Apple aumentou o display de seu smartphone em 2012. O iPhone 5, último lançamento da empresa, vem equipado com uma tela de 4 polegadas ao invés das tradicionais 3,5". O gadget pode crescer ainda mais. Rumores vindos da China apontam que a Apple deve lançar um celular com 4,8 polegadas entre junho e julho.
2. Baterias mais potentes
Um dos problemas recorrentes de muitos smartphones é a bateria que, sendo de íons-lítio ou íons-polímero, tende a se desgastar e diminuir sua autonomia com o tempo. Por necessidade, empresas como a Samsung estão investindo em componentes mais potentes para aparelhos. No entanto, nem sempre a melhora dos componentes apresentam retornos visíveis.
Com recursos multimídia, fotográficos e aplicativos mais avançados, os novos smartphones tendem a aumentar o processamento, consumo de memória RAM e, consequentemente, gastar mais bateria. Por esse motivo, o aumento da potência desses componentes pode se tornar pouco perceptível para o consumidor final.
Mesmo com esse empecilho, a Nokia, por exemplo, fez um celular de baixo custo (US$ 20) chamado 105, com bateria que dura 35 dias. Embora o aparelho não seja um smartphone, ele mostra que as empresas estão preocupadas com a duração do aparelho.
3. Versões mini
A sul-coreana Samsung apresentou, em novembro, o Galaxy S3 mini, uma versão menor do seu então top de linha. A tela desse modelo é de 4 polegadas, a mesma do iPhone, contra 4,8'' do modelo original. Até mesmo o Galaxy S4, lançado em março com tela de 5 polegadas, deve ganhar uma versão menor.
Outra categoria que segue essa tendência é a de tablets. No último ano, a Apple lançou o iPad mini com tela de 7,9 polegadas, 1,8'' a menos do que o modelo original. Sucesso de vendas, o aparelho mostra que as empresas estão com uma demanda de clientes que querem gadgets robustos e mais compactos. Outro bom exemplo é o Nexus 7, fruto da parceria entre Google e Asus, com tela de 7''.
4. Modelos de baixo custo
Com a decadência dos feature phones, os celulares mais simples, o mercado de smartphones de baixo custo tende a ter um aumento de demanda. Por essa razão, as companhias buscam criar modelos, além dos tops de linha, justamente para atrair novos consumidores. Até a Apple pode seguir essa tendência.
Previsto para o segundo semestre de 2013, o iPhone pode ganhar uma versão com acabamento de plástico e preço reduzido, voltada para mercados emergentes como a China. Durante o lançamento do Nexus 4 no Brasil, membros da equipe do Android afirmaram que o país é um dos cinco maiores mercados do sistema operacional. Por essa razão, modelos de baixo devem ser lançados para atrair os brasileiros. Os Motorola Razr D1 e D3, por exemplo, foram lançados primeiro por aqui.
5. Recursos que não precisam de touchscreen
O Galaxy S4 chegou em março com o Smart Scroll e Smart Pause, recursos que dispensam o toque na tela. O primeiro faz a rolagem de páginas da internet, por exemplo, de acordo com a posição dos olhos do usuário. Já o Smart Pause pausa vídeos quando quem utiliza o aparelho para de olhar para a tela.
Os dois recursos são maneiras de utilizar o smartphone sem sequer tocar na tela, tornando a forma de aproveitar os recursos mais ágil e intuitiva. Por enquanto, essa tendência chegou apenas ao Galaxy S4, mas poderá equipar novos lançamentos muito em breve.
6. Câmeras com qualidade beirando máquinas semiprofissionais
Nos últimos anos, as câmeras dos smartphones deram um grande salto de qualidade e podem, inclusive, ultrapassar as digitais convencionais e se aproximar de máquinas semi-profissionais. O grande desafio, porém, será embutir uma boa câmera dentro de aparelhos cada vez mais finos.
O Nokia Lumia 920, considerado o principal camera phone do mercado, possui tecnologia PureView para fotos em ambientes com baixa luminosidade e estabilização de vídeos. O seu antecessor, o 808 PureView, tinha sensor de 41 megapixels. Apesar disso, ambos são criticados pelas suas espessuras "avançadas".
A Samsung também tem investido no segmento. A empresa lançou a Galaxy Camera, uma câmera digital com sistema operacional Android, que faz ligações via Skype. Além disso, há rumores de que a companhia pretende lançar o Galaxy S4 Zoom, uma versão do seu top de linha especialmente voltada para fotografias.
7. Aparelhos mais resistentes
Introduzida no mercado desde 2010, o Gorilla Glass é uma tela resistente aos impactos e arranhões. Ainda assim, os smartphones ainda continuam vulneráveis a tombos mais violentos no chão. Não é raro ver um Galaxy ou iPhone com a tela trincada e, muitas vezes, com o funcionamento comprometido.
Por contornar esse problema, as empresas já começam a pesquisar novos materiais para a fabricação dos próximos lançamentos. Por exemplo, rumores indicam que o novo Motorola Xterá tela super resistente de safira, com 4,8 polegadas. Enquanto isso, a Nokia estuda a utilização de grafeno em seus aparelhos.
8. Processadores mais potentes
O hardware é um dos principais campos de batalhas das fabricantes. Este ano, a Samsung largou na frente com o seu processador de oito núcleos Exynos 5 Octa, que equipa o Galaxy S4. Agora, as expectativas se voltam para o chip que a Apple implantará no iPhone 5S, que poderá ser lançado entre junho e julho.
Chips mais potentes permitem que os celulares possuam mais recursos e atraem os consumidores. Sendo assim, a tendência é que o processamento dos aparelhos aumentem a cada lançamento, oferecendo mais potência tanto para tops de linhas como para smartphones para aparelhos de entrada.
9. Customizações que mudem a aparência do sistema operacional
Lançado no dia 4 de abril, o Facebook Home facilitou o acesso à rede social em smartphones com Android. Com o launcher, ao invés de ter acesso diretamente às funções normais do aparelho, os usuários podem conferir todas as atualizações, notificações e curtidas de seus amigos na rede social.
Com quase um milhão de downloads, o Facebook Home pode levar outras redes sociais a criar transformações semelhantes no Android, que é um sistema com código aberto. Além disso, com a popularização dos smartphones, é possível que os usuários procurem novas interfaces que lhe agradem, além das pré-instaladas pelas fabricantes.










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